Sabendo que soluções tecnológicas proporcionam praticidade, integração de dados e informações, competitividade e inovação nos mais diversos segmentos, o Centro de Competência em Tecnologias Aplicadas atua com pesquisa aplicada e desenvolvimento de soluções tecnológicas, além de estimular a geração de inovações e novos negócios, preferencialmente com o uso de tecnologias abertas, nas temáticas do Agronegócio, Energias, Turismo & Cidades. Propiciando projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D+I) com aplicações em hardware, software ou na integração de ambos.
Um dispositivo com tecnologia IoT pode ser descrito como um hardware eletrônico que consegue se comunicar com outros sistemas por meio de uma conexão sem fio. O aparelho é capaz, por exemplo, de transmitir dados para uma solução digital através de sensores, da mesma forma que acontece entre dispositivos conectados à rede. O foco da tecnologia IoT são para equipamentos utilizados no cotidiano das pessoas, como aplicações de automação residencial. Essa atuação vem crescendo consideravelmente nos últimos anos e contribuído com produtores rurais e aplicações industriais. Nessa linha de atuação, o Itaipu Parquetec conta com uma série de projetos de P&D, além de incentivo/fomento ao desenvolvimento e surgimento de startups que trabalham nesta temática.
Com a modernização da tecnologia, os estudos com Inteligência Artificial iniciaram com um foco em resolver tarefas repetitivas. Atualmente as áreas de estudos de Inteligência Artificial englobam: análise de dados para predição ou interpretação, análise de imagens para detecção e reconhecimento de padrões, interpretação e reconhecimento de voz, e também estudo cognitivo voltado à robótica. O Itaipu Parquetec possui iniciativas voltadas à transcrição fonética por meio de redes neurais aplicadas a áudio na área de reconhecimento de voz, detecção e classificação de objetos em linhas de distribuição de energia, segmentação de rachaduras em estruturas de concreto, classificação de uso ou não uso de máscara facial, segmentação de lesões mamárias em imagens de ultrassonografias na área de análise de imagens, e também, prospecção de plantio do setor agrônomo na área de análise de dados.
Criar simples brinquedos ou os mais complexos braços robóticos industriais, essa é a função da robótica. O avanço da tecnologia tem influenciado positivamente o tema, democratizando-o e tornando-o mais acessível, como o caso da impressora 3D de baixo custo e diversos dispositivos que compõem a internet das coisas (IoT). A robótica também tem sido muito abordada e utilizada no cenário da educação e saúde, vertentes nas quais o Itaipu Parquetec tem participado ativamente através de projetos, treinamentos e cursos.
O conceito de cidades inteligentes envolve a aplicação de tecnologias digitais para melhorar o bem-estar da população. Vale ressaltar que cada região possui uma demanda específica, entretanto, isso não inviabiliza a adoção de estratégias que tiveram sucesso em outros lugares. Dentre os vários ramos de atuação de soluções voltadas para Smart Cities, destacam-se tecnologias voltadas para segurança, saúde, qualidade ambiental, conexão social e mobilidade. O Itaipu Parquetec, em parceria com diversas instituições como a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, ITAIPU Binacional e Governos Estaduais e Municipais (Governo do Distrito Federal, Governo do Paraná e Prefeitura de Foz do Iguaçu), tem atuações concretas neste segmento através de projetos como o Vila A Inteligente, Vem-DF e Vem-PR.
O termo Smart Farming é aplicado para uso de soluções e tecnologias avançadas no campo com o objetivo de tornar as atividades executadas o mais eficiente possível. Para o produtor rural, destaca-se a possibilidade de coleta de dados, promovendo assim uma redução de custo e perdas. Além de monitoramento climático (umidade, vento, temperatura), a utilização de drones vem sendo amplamente utilizada para irrigação, pulverização, mapeamento aéreo e até mesmo análises infravermelho da produção. Nesta ação, o Itaipu Parquetec conta com o envolvimento acentuado com o Ecossistema de Inovação (com participação de Universidades) na condução do projeto SmartFarm, que tem por objetivo a modernização e possibilidade de aumento da produtividade da agricultura com a implantação de dispositivos que atuam na linha de Internet das Coisas e robótica. Além de levar conectividade para equipamentos e técnicas da agricultura, o projeto permite que produtores rurais consigam coletar e monitorar dados em seu cultivo, tomando assim medidas para garantir melhores resultados.
O projeto tem por objetivo principal implementar o piloto de um Ambiente Regulatório de Testes (Sandbox), no bairro Vila A, em Foz do Iguaçu, para demonstração e testes de soluções tecnológicas em escala real, impulsionando novos modelos de negócios em Cidades Inteligentes e objetivando impactar positivamente na vida do cidadão. O Bairro Inteligente terá como metas: ser um ambiente de demonstração de tecnologias para cidades inteligentes; ser um local de realização de testes com foco em usabilidade e interoperabilidade e ser um ambiente potencial para desenvolvimento de novas tecnologias para atender as demandas municipais, com participação de startups e empresas de base tecnológica, em parceria com o ecossistema de inovação regional. Até início de 2021, foi feita a implementação de Semáforos Inteligentes, Pontos de Ônibus, Luminárias Inteligentes, Câmeras de Reconhecimento Facial, Câmeras de Leitura de Placas de Veículos e Centro de Controle de Operação Vila A.
O projeto surgiu a partir de uma ação decorrente das atividades previstas no projeto de Cidades Inteligentes da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a qual promoveu a seleção de laboratórios para demonstração e avaliação de soluções tecnológicas com o intuito de trazer maior competitividade e visibilidade de soluções e empresas de tecnologias da informação e comunicação no Brasil. A utilização de tal espaço para a implantação de um laboratório vivo de cidades inteligentes proporcionou a instalação, medição e avaliação de tecnologias nas áreas de mobilidade e segurança pública que são monitoradas através de um Centro de Controle e Operação (CCO) localizado no Itaipu Parquetec. A área de testes tem características de um cenário simulado controlado, pois o ecossistema do Parque conta com uma movimentação diária de aproximadamente 7 mil pessoas (estimativa fora de período pandêmico), o que contribui à difusão das tecnologias junto aos gestores públicos interessados na aplicação das soluções em municípios, órgãos da administração pública e empresas.
Integrado ao Programa de Mobilidade Inteligente da Itaipu Binacional, foi desenvolvida uma solução de Monitoramento de Veículos Elétricos (MoVE), com o objetivo de realizar a operação dos veículos compartilhados (twizys), bem como fornecer uma solução para que os veículos elétricos alocados nos diferentes espaços de Itaipu, para que possam ser monitorados e utilizados de forma semi-compartilhada. A solução permite rastreamento em tempo real dos veículos, registro de reservas, registro de trajetos, identificação dos motoristas e monitoramento de parâmetros dos veículos como odômetro, autonomia, % de bateria, entre outros.
Entrega e integração de 10 carros do projeto de mobilidade na cidade de Curitiba em parceria com o Governo do Estado do Paraná. Os veículos adaptados foram incorporados à frota pública do estado e utilizados de maneira compartilhada para atender às demandas da Secretaria Estadual de Saúde. O VEM-PR inclui, ainda, a instalação de 10 eletropostos na região de Curitiba que poderão ser usados por carros de quaisquer outras montadoras que utilizem o mesmo padrão de tomada, sem cobrança de valor pela recarga. Todos os veículos são gerenciados pela plataforma VEM-PR, baseado na solução MoVE. Além de realizar a implantação e monitoramento da solução, o Itaipu Parquetec também fornece suporte e treinamentos para as equipes que realizam a operação da solução em Curitiba.
Entrega e integração dos 4 últimos carros do projeto de mobilidade na cidade de Brasília em parceria com o Governo do Distrito Federal. O VEM-PR inclui, ainda, a instalação de 35 eletropostos que poderão ser usados por carros de quaisquer outras montadoras que utilizem o mesmo padrão de tomada, sem cobrança de valor pela recarga. Todos os veículos são gerenciados pela plataforma VEM-DF, baseado na solução MoVE. Além de realizar a implantação e monitoramento da solução, o Itaipu Parquetec também fornece suporte e treinamentos para as equipes que realizam a operação da solução de Brasília.
Sistema para aquisição, apresentação, análise e integração de dados de estações de monitoramento ambiental, baseando-se em conceitos e sistemas IoT (Internet das Coisas) desenvolvido para a Itaipu Binacional. O SIMA integra a base histórica de dados ambientais da Itaipu Binacional (qualidade de água, sedimentos, entre outros) a nível de sensor, permitindo análises, comparações e tomadas de decisões, geração de relatórios e gráficos de forma automática. Seu desenvolvimento de estações de baixo custo utilizou microcontroladores programáveis que podem se comunicar em redes LoraWan ou Internet.
