Agilidade e assertividade são benefícios oferecidos pelo Sistema de Monitoramento Ambiental (SIMA) desenvolvido pelo PTI e já utilizado pela hidrelétrica há mais de 3 anos; solução pode ser aplicada ao agronegócio.
Um sistema criado para aprimorar o processo de coleta de dados das estações climáticas, passou a ser essencial para o trabalho da Diretoria de Coordenação da Itaipu Binacional. A partir do Sistema de Monitoramento Ambiental (SIMA), é possível compilar informações meteorológicas, sobre a qualidade da água do reservatório, águas subterrâneas, e sedimentos; tudo de forma automatizada.
Agora, os técnicos encontram, de forma unificada, todos os dados ambientais monitorados pela Itaipu Binacional, que mantém um histórico ambiental desde 1977. Para a bióloga da Divisão de Reservatório da Itaipu Binacional, Simone Friderigi Benassi, que usa diariamente o SIMA, o trabalho que era feito durante semanas, passou a obter agilidade antes desconhecida.
“Todas as informações que ali estão compiladas, antes eram planilhadas manualmente, para posteriormente serem transformadas em gráficos. Com o SIMA, além das informações já estarem todas dispostas em um mesmo dashboard, não precisamos mais gerar gráficos, o próprio sistema gera”, comenta a bióloga. Com a implementação do Sistema, os dados foram automatizados e passaram a compor um banco de dados unificado.
O SIMA, desenvolvido pelo Parque Tecnológico Itaipu por meio de convênio junto à Superintendência de Informática da Itaipu, surgiu a partir da necessidade de facilitar a coleta dos dados das estações climáticas, para a qual muitas vezes era necessário o deslocamento de um técnico ao local.
Segundo o diretor técnico do PTI, Rafael Deitos, enquanto Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT), o propósito do PTI é justamente criar soluções inovadoras que agreguem valor para o cliente. “Dentro do nosso objetivo estratégico de atender demandas da Mantenedora (Itaipu), criamos o SIMA, e é gratificante ver a solução sendo utilizada no dia a dia de usina, pois concretiza nosso propósito”.
As estações climáticas são capazes de monitorar cerca de 40 variáveis, que incluem temperatura, umidade, volume de chuva e direção do vento. Já em relação à qualidade da água, as estações e amostras coletadas fornecem informações como temperatura, pH (acidez), partículas em suspensão, entre outras características em diferentes profundidades que tornam possível um acompanhamento detalhado das águas do Lago de Itaipu.
O SIMA segue em constante atualização. Uma das mais recentes funcionalidades, torna possível selecionar informações por bacia hidrográfica, possibilitando entender variações em determinados parâmetros.
Atualmente, o SIMA também identifica informações biológicas da cadeia atrófica do Lago. Simone explica que antes do SIMA era inviável identificar estas informações por conta do volume de dados em diferentes níveis taxonômicos. “Agora eu posso, por exemplo, avaliar as algas que existem no reservatório, por espécie, gênero, ordem, família e filo, resultado assim em estudos mais assertivos e maior qualidade da água”, comenta a bióloga.
O superintendente de informática da Itaipu, Everton Pasqual, ressalta que “A missão da Superintendência de Informática é justamente a de prover soluções de TI com excelência e inovação que proporcionem a melhoria da gestão para as áreas de negócio. Fizemos isso bem por meio do SIMA, e para isso contamos com a parceria que temos com o Parque Tecnológico Itaipu Brasil, por meio do convênio.”
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